
Georg Simmel: (Berlim, 1 de Março 1858, Estrasburgo, 28 de Setembro 1918) foi um filósofo e sociólogo alemão. Doutor em filosofia pela Universidade de Berlim em 1881. Centrou-se em estudos microsociológicos, afastando-se das grandes macroteorías da época. Dava grande importância à interação social. "Todos somos fragmentos não só do homem em geral, senão de nós mesmos." A sua vida acadêmica caracterizou-se pela sua localização periférica na universidade, já que ocupou cargos docentes de pouca relevância e foi nomeado professor titular só nuns meses antes da sua morte em 1918. No entanto isso, Simmel ocupou e ocupou um lugar central no debate intelectual alemão desde 1890 até os nossos dias. As suas idéias foram capazes de sintetizar a tradição historicista de Dilthey e o kantismo de Rickert. Resulta notável observar a influência do seu pensamento na cultura científica e filosófica alemã do século XX. Figuras tão diferentes como Weber, Heidegger, Jaspers, Lukacs, Block, entre outros, foram claramente influídos pela sua obra. Assim mesmo, os teóricos da Escola de Francfort, Hans Freyer e Max Sheller são também os seus herdeiros intelectuais. Simmel escreveu uma grande quantidade de trabalhos e artigos soltos mas o seu principal contributo encontra-se no âmbito da sociologia, especialmente na análise dos processos de individualização e socialização. Entre as suas obras destacam: Introdução à ciência moral (1892-1893), Filosofia do dinheiro (1900), Sociologia (1908) e O conflito da cultura moderna (1918).
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